Gracia Trujillo
Universidad de Castilla – La Mancha, España
Of the need and urgency of continuing to queer and trans-form feminism. Notes for the debate from the Spanish context In this article, I analyze the emergence of queer feminist politics and theories at the end of the 1980s, and its critical or null reception in the Spanish context by an important sector of egalitarian feminism, mostly at the academic and institutional levels. This feminism is stuck in a cultural concept of gender that does not question sexual difference and heteronormativity, not recognizing, still today, the existence of other subjects with their own agency and voice. This has a series of important ethical and political implications, such as the cancellation of the debates about sexual work or about violence within gay and lesbian couples, among others, and its reflection in «gender» public policies.
Keywords
Collective identities, feminisms, queer critique, heteronormativity, public policies
Sobre a necessidade e urgência de continuar a queerizar e trans-formar o feminismo. Notas para o debate a partir do contexto espanhol
Neste artigo analiso a emergência das teorias e práticas políticas feministas queer nos finais dos anos 1980, bem como a sua receção nula ou crítica no contexto espanhol por parte de um setor importante do feminismo igualitarista, sobretudo a nível académico e institucional. Este feminismo está ancorado num conceito culturalista de género que falha em questionar a diferença sexual e a heteronormatividade, sem reconhecer, ainda hoje, a existência de outros sujeitos com agência e voz próprias. Esta realidade comporta uma série de implicações ético-políticas importantes, como o cancelamento dos debates em torno de questões como o trabalho sexual ou a violência em casais do mesmo sexo, entre outras, e respetivas consequências para as políticas públicas de ‘género’.
Palavras-chave
Identidades coletivas, feminismos, crítica queer, heteronormatividade, políticas públicas
En este texto analizo el surgimiento de las teorías y prácticas políticas feministas queer a finales de la década de los ochenta, y su crítica o nula recepción en el contexto español por parte de un sector importante del feminismo igualitarista, sobre todo a nivel académico e institucional. Este feminismo está anclado en un concepto culturalista de género que sigue sin cuestionar la diferencia sexual y la heteronormatividad, no reconociendo, todavía hoy, la existencia de otros sujetos con agencia y voz propias. Esto tiene una serie de implicaciones ético-políticas importantes, como la cancelación de los debates en torno a cuestiones como el trabajo sexual, o la violencia en parejas del mismo sexo, entre otras, y su reflejo en las políticas públicas de «género».
Palabras-clave
Identidades colectivas, feminismos, crítica queer, heteronormatividad, políticas públicas
DOI: https://doi.org/10.22355/exaequo.2014.29.04
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