Caterina Rea
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Bahia, Brasil
Does a psychoanalysis without Oedipus exist?
Psychoanalysis is facing nowadays a moment of crisis. This paper pretends to ask if a solution wouldn’t reside in the confrontation of psychoanalysis with gender studies. This would allow psychoanalytical discourse to free from ontological and universal principles, such as Oedipus complex. Our hypothesis is that psychoanalysis has to assume its political reverse, the historicity of its practice and of its discourse. Can we imagine a form of psychoanalysis without Oedipus, thus based in the figure of Antigone? This version of psychoanalysis allows imagining a multiplicity of socio-affective forms lives questioning the reference to a predefined gender norm.
Keywords
Gender, Oedipus, Symbolic order, Psychoanalysis
Diante deste momento de crise do discurso e da prática analíticos, este texto visa se perguntar se uma saída desta situação não consistiria no encontro da psicanálise com os estudos de gênero. Isso lhe consentiria se liberar dos pressupostos ontológicos e universais que ainda a atravessam, a começar pelo complexo de Édipo. Nossa hipótese é que a psicanálise precisa levar em conta seu inevitável revés político ou seja a historicidade do seu discurso como da sua prática. Pode-se imaginar uma psicanálise sem Édipo, enquanto centrada na figura de Antígona? Esta versão da psicanálise permite imaginar uma multiplicidade de formas sócio-afetivas que desatam a referência a uma norma ou papel de gênero predefinidos.
Palavras-chave
Édipo, gênero, ordem simbólica, psicanálise
Existe um psicoanálisis sin Edipo?
Frente a este momento de crisis del discurso y de la practica del psicoanálisis, este texto pretende levantar una pregunta: ¿una posible salida de esta situación no consistiría en el encuentro del psicoanálisis con los estudios de género? Este encuentro le permitiría liberarse de los presupuestos ontológicos y universales que todavía la atraviesan, a comenzar por el complejo de Edipo. Nuestra hipótesis es que el psicoanálisis tiene que llevar en cuenta su inevitable revés político, a saber el carácter histórico de su discurso como de su practica. ¿Podemos imaginar un psicoanálisis sin Edipo como centrado en la figura de Antígona? Esta versión de psicoanálisis permite imaginar una multiplicidad de formas socio-afectivas que desatan la referencia a una norma de género predefinida.
Palabras-clave
Edipo, género, orden simbólico, psicoanálisis
DOI: https://doi.org/10.22355/exaequo.2014.30.06
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