Rita Alcaire
University of Coimbra, Portugal
The Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM) is the standard reference for the classification of mental disorders. This article draws on contributions from different areas of expertise to discuss three classifications concerning sexual orientations and identities created within the DSM throughout decades. The aim of this paper is two-fold: 1) it will focus on the creation of psychiatric diagnoses for sexual practices, orientations and identities and 2) it will describe the resistance on the part of different groups whose behaviour is described within those terms. Three examples will be examined: homosexuality as a mental illness, tr
Keywords
sexual diversity, DSM, pathologisation, human rights, activism, ‘reflexive project’
A patologização da diversidade sexual – uma análise crítica do DSM
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) é o padrão de referência para a classificação dos transtornos mentais. Este artigo baseia-se em contribuições de diferentes áreas do conhecimento para discutir três classificações relativas a orientações e identidades sexuais criadas pelo DSM ao longo de décadas. O objetivo deste artigo é duplo: 1) incide sobre a criação de diagnósticos psiquiátricos para práticas, orientações e identidades sexuais e 2) descreve a resistência por parte de diferentes grupos cujo comportamento é descrito dentro desses termos. Três exemplos serão examinados: a homossexualidade como uma doença mental, a identidade trans* como ‘disforia de género’ e assexualidade como ‘distúrbio de desejo sexual hipoativo’.
Palavras-chave
diversidade sexual, DSM, patologização, direitos humanos, ativismo, ‘projecto reflexivo’.
La pathologisation de la diversité sexuelle – l'examen critique de la DSM
Le Manuel Diagnostique et Statistique des Troubles Mentaux (DSM) est la norme de référence pour la classification des troubles mentaux. Cet article s’appuie sur les contributions de différents domaines d'expertise pour discuter trois classifications concernant les orientations sexuelles et les identités crées dans le DSM tout au long des décennies. Le but de cet article est double: 1) il se concentrera sur la création de diagnostics psychiatriques pour les pratiques, les orientations et les identités sexuelles et 2) il décrira la résistance de la part des différents groupes dont le comportement est décrit dans ces termes. Trois exemples seront examinés: l'homosexualité comme maladie mentale, trans* identité en tant que ‘dysphorie du genre’ et l'asexualité comme ‘trouble du désir sexuel hypoactif’.
Mots-clés
diversité sexuelle, DSM, pathologisation, droits humains, activisme, ‘projet réflexif’.
DOI: https://doi.org/10.22355/exaequo.2015.32.10
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