Jamile Guimarães
Departamento de Saúde, Ciclos de Vida e Sociedade, Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, Brasil
Interactive Dynamics of Bullying Among Girls: Exploiting the Plots of Learning Gender
This study analyzes how girls between 11 and 15 years old manage bullying as a socializing mechanism, which classifies the peers into a game of differences and oppositions. It is an ethnographic research carried out in two public schools of the states of São Paulo and Salvador, Brazil. Bullying practices constitute a form of interaction that orders them socially, through the regulation of sexuality. In this context, disputes over power structure the prescription of ways of being girl and defne positions in the social hierarchy. The micropolitics established in this dispute shows how social control and punishment lead to the learning of conventional representations of femininity.
Keywords
bullying, gender, sexuality, socialization, adolescence
Neste estudo, analisa-se como meninas entre 11 e 15 anos manejam o bullying como mecanismo socializador, que classifica os pares em um jogo de diferenças e oposições. Trata-se de uma pesquisa etnográfica realizada em duas escolas públicas das capitais dos Estados de São Paulo e Salvador, Brasil. Práticas de bullying configuram uma forma de interação que as ordena socialmente, por meio da regulação da sexualidade. Nesse contexto, as disputas por poder estruturam a prescrição de modos de ser menina e definem posições na hierarquia social. A micropolítica instaurada nessa disputa evidencia como controle e punição sociais conduzem ao aprendizado de representações convencionais de feminilidade.
Palavras-chave
bullying, gênero, sexualidade, socialização, adolescência
Dinámicas Interactivas del Acoso Escolar entre Chicas: Explorando las Tramas del Aprendizaje de Género
Este estudio analiza cómo las chicas entre 11 y 15 años operan el acoso escolar como mecanismo socializador, que clasifca a los pares en un juego de diferencias y oposiciones. La pesquisa etnográfica fue realizada en dos escuelas públicas de las capitales estaduales brasileñas São Paulo y Salvador. Las prácticas de acoso confguran una forma de interacción que las ordena socialmente, por medio de la regulación de la sexualidad. En ese contexto, las disputas por poder estructuran la prescripción de modos de ser chica y definen posiciones en la jerarquía social. La micropolítica instaurada en esa disputa evidencia como el control y castigo social conducen la introyección de representaciones convencionales de feminidad.
Palabras-clave
acoso escolar, género, sexualidad, socialización, adolescencia
DOI: https://doi.org/10.22355/exaequo.2018.38.11
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