This article examines gender-based disinformation, highlighting findings and research gaps. A PRISMA review method was used, reviewing 143 articles from 2013 to early 2023. Only 14 studies directly assessed gender dimensions in disinformation. Outcomes show that Twitter is the most studied platform, with a focus on content analysis, and Global South perspectives are neglected. Using an intersectional feminist critical approach, our findings suggest three recurring themes: women are the frequent target of disinformation, narratives connect to dark politics, and proposed solutions rely on media literacy programs and regulatory measures.

disinformation, gender, intersectionality, hate speech

Desinformação baseada em género: uma revisão da literatura, 2013-2023

Este artigo examina a desinformação baseada no género, destacando as conclusões e as lacunas de investigação. Foi utilizado um método de revisão PRISMA, que analisou 143 artigos de 2013 até ao início de 2023. Apenas 14 estudos avaliaram diretamente as dimensões de género na desinformação. Os resultados mostram que o Twitter é a plataforma mais estudada, com foco na análise de conteúdo, e as perspetivas do Sul Global são negligenciadas. A partir de uma abordagem crítica feminista interseccional, os resultados sugerem três temas recorrentes: as mulheres são o alvo frequente da desinformação, as narrativas estão associadas à política obscura, e as soluções propostas dependem de programas de alfabetização mediática e medidas regulatórias.

desinformação, género, interseccionalidade, discurso de ódio

Desinformación basada en el género: una revisión de la literatura, 2013-2023

Este artículo examina la desinformación basada en el género, destacando los hallazgos y las lagunas en la investigación. Se utilizó un método de revisión PRISMA, revisando 143 artículos desde 2013 hasta principios de 2023. Solo 14 estudios evaluaron directamente las dimensiones de género en la desinformación. Los resultados muestran que Twitter es la plataforma más estudiada, con un enfoque en el análisis de contenido, y se descuidan las perspectivas del Sur Global. Desde una crítica feminista interseccional, los hallazgos sugieren tres temas recurrentes: las mujeres son el blanco frecuente de la desinformación, las narrativas se conectan con políticas oscuras, y las soluciones propuestas se basan en programas de alfabetización mediática y medidas regulatorias.

desinformación, género, interseccionalidad, discurso de odio