Isabel Ventura
Universidade do Minho, Portugal
A body of one’s own – are women allowed [not to] consent?
This article aims to contribute to the discussion about the relevance of consent in sexual offences. In order to achieve this purpose we analyzed several authors’ notes of Portuguese penal code from different editions (1852, 1886, 1982, 1995, 1998, 2007). In addition, we analysed Portuguese higher courts’ decisions on rape trials occurred in the same time period. Through these materials, we seek to synthesize the management of consent in legal rules in the Portuguese judicial system.
Keywords
rape; consent; penal code
Este artigo pretende contribuir para a discussão acerca da pertinência da centralidade do consentimento nos crimes sexuais. Para tal recorre-se à análise do crime de violação a partir da leitura de diversos códigos anotados (1852, 1886, 1982, 1995, 1998, 2007) e da jurisprudência dos tribunais superiores portugueses do mesmo período. Desta forma, procura-se sintetizar o percurso da gestão do consentimento nos preceitos legais que regulam os crimes sexuais no ordenamento jurídico português.
Palavras-chave
violação; consentimento; código penal
Un corps que appartient à soi – est ce que les femmes peuvent [ne pas] consentir?
Cet article à comme but contribuer au débat sur l’importance centrée sur le consentement dans les crimes sexuels. Pour cela nous utilisons l’analyse du crime de viol à partir de la lecture de plusieurs codes pénales annotés (1852, 1886, 1982, 1995, 1998, 2007) et de la jurisprudence des tribunaux supérieures portugais, de par lesquels nous synthétisons le parcours de la gestion du consentement dans les normes légales qui règlementent les crimes sexuels dans l’ordre juridique portugais.
Mots-clés
viol; consentement; code pénal
DOI: https://doi.org/10.22355/exaequo.2015.31.06
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