Maria João Silveirinha e Rita Basílio de Simões
FLUC, CIMJ, Universidade de Coimbra, Portugal
FLUC, CEIS20, Universidade de Coimbra, Portugal
«Women try to compensate. The verb ‘compensate’ is terrible, isn’t it?» Gender and journalism in times of change
Nowadays, journalism is under major changes. In particular, the digital revolution has brought profound changes in the way news is produced and consumed, as well as in the professional identity. It is, moreover, transformations that seem to penalize female professional, perpetuating gender inequalities. In this paper, we focus precisely on how these changes relate to gender, seeking to know how they are experienced and explained in newsrooms. To that end, we present a set of empirical data gathered from in-depth interviews that are framed by the interpretative framework of socio phenomenology and its feminist approach.
Keywords
Gender, newsroom, journalism, socio-phenomenology
O jornalismo encontra-se hoje num momento de grandes transformações. Em particular, a revolução digital provocou mudanças profundas na forma como as notícias são produzidas e consumidas, assim como na própria identidade profissional. Trata-se, além disso, de transformações que parecem penalizar as profissionais mulheres, perpetuando desigualdades de género. Neste trabalho, concentramo-nos precisamente no modo como essas transformações se relacionam com o género, procurando saber de que modo são vividas e explicadas dentro das redações. Com esse intuito, apresentamos um conjunto de dados empíricos, recolhidos de entrevistas em profundidade, que analisamos mediante o quadro interpretativo da sociofenomenologia e do olhar feminista sobre ela.
Palavras-chave
Género, redação jornalística, jornalismo, sociofenomenologia
«Las mujeres intentan compensar. El verbo ‘compensar’ es terrible, ¿verdad?» Género y periodismo en tiempos de cambio
El periodismo es hoy sujeto a grandes cambios. En particular, la revolución digital ha dado lugar a cambios profundos en la manera como las noticias se producen y consumen, así como en la identidad profesional. Se trata además de transformaciones que parecen penalizar a las mujeres profesionales, perpetuando las desigualdades de género. En este trabajo, nos centramos precisamente en cómo estos cambios se relacionan con el género, buscando conocer la forma en que se experimentan y se explican en las salas de redacción. A tal fin, se presenta un conjunto de datos empíricos recogidos de entrevistas en profundidad que están enmarcados por el marco interpretativo de la fenomenología y su enfoque feminista.
Palabras-clave
DOI: https://doi.org/10.22355/exaequo.2016.33.03
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