Teresa Melo*, Dalila Cerejo**
* Centre for Doctoral Training: Feminism, Sexual Politics and Visual Culture – School of Social Sciences and Humanities, Loughborough University, United Kingdom
https://orcid.org/0000-0001-9401-9068
** Departamento de Sociologia, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa (NOVA FCSH), Portugal
https://orcid.org/0000-0002-0118-1558
Interrupting the Stigma: Abortion Imagery in the Works of Portuguese Artists
This article analyzes the feminist-driven arts that challenge the stigma of abortion in Portugal between 2004 and 2023. By examining the works “O meu corpo pertence-me” (Paula Tavares 2005), “Lavagem a seco” (Carla Cruz and Catarina Carneiro de Sousa 2004), and “Cyanovan (Protocol)” (Diana Policarpo 2020), it aims to deepen the theoretical and historical frameworks on abortion stigmatization; to understand the visual narratives and strategies used in these works to identify, inform, and combat stigma; and, ultimately, to reflect on the potential of art to reconfigure political, ethical, and social realities, rather than merely represent or mirror existing conditions.
Keywords
abortion, abortion stigma, contemporary art, feminisms, Portugal
Este artigo analisa as artes agenciadas pelo feminismo para desafiar o estigma do aborto em Portugal, entre 2004 e 2023. A partir das obras “O meu corpo pertence-me” (Paula Tavares 2005), “Lavagem a seco” (Carla Cruz e Catarina Carneiro de Sousa 2004) e “Cyanovan (Protocol)” (Diana Policarpo 2020), pretende aprofundar os enquadramentos teórico e histórico sobre a estigmatização do aborto; compreender as narrativas visuais e as estratégias usadas nestas obras para identificar, informar e combater o estigma; e, por fim, refletir sobre o potencial da arte para reconfigurar a realidade política, ética e social, e não apenas representar ou espelhar as condições existentes.
Palavras-chave
aborto, estigma do aborto, arte contemporânea, feminismos, Portugal
Interrumpir el estigma: imaginería del aborto en las obras de artistas portuguesas
Este artículo analiza los artes agenciados por el feminismo para desafiar el estigma del aborto en Portugal, entre 2004 y 2023. A partir de las obras “O meu corpo pertence-me” (Paula Tavares 2005); “Lavagem a seco” (Carla Cruz y Catarina Carneiro de Sousa 2004) y “Cyanovan (Protocol)” (Diana Policarpo 2020), pretende profundizar en los marcos teóricos e históricos sobre la estigmatización del aborto; comprender las narrativas visuales y las estrategias usadas en estas obras para identificar, informar y combatir el estigma; y, en el horizonte, reflexionar sobre el potencial del arte para reconfigurar la realidad política, ética y social, y no solo representar o reflejar las condiciones existentes.
Palabras-clave
aborto, estigma del aborto, arte contemporáneo, feminismos, Portugal
DOI: https://doi.org/10.22355/exaequo.2025.01.10

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