Águeda Gómez Suárez*, Rosa Mª Verdugo Matés**
* Facultad de Ciencias de la Educación, Universidad de Vigo, Ourense, España
https://orcid.org/0000-0003-4001-3060
** Facultade de Ciencias Económicas e Empresariais, Universidade de Santiago de Compostela, Santiago de Compostela, España
https://orcid.org/0000-0001-9842-3391
Prostitution and Confinement: The Whorer 2.0
In this article we analyze the behavior of prostitution clients, or “whorers”, during the months of confinement derived from the global pandemic that we are experiencing. Despite the risk to life and health, the demand for commercial sex in Spain has not ceased in recent months, as can be seen from the testimonies of women in prostitution and the contents of the chat rooms of prostitution clients. This contradictory fact demonstrates the current strength of the patriarchal masculinity mandate in Spain – the first European country in the consumption of prostitution – and the hegemony of a failed model of masculinity in its humanity, incompatible with the moment of total vulnerability that we are suffering as a society.
Keywords
masculinity, prostitution clients, prostitution, confinement, pandemic
Prostitucão e confinamento: o putanheiro 2.0
Neste artigo analisamos o comportamento dos clientes de prostituição ou “puteros” durante os meses de confinamento da pandemia global que estamos a viver. Apesar do risco para a vida e a saúde, nestes meses a procura de sexo comercial em Espanha não cessou, como se pode ver pelos testemunhos de mulheres na prostituição e pelos conteúdos dos chats dos clientes de sexo pago. Este facto contraditório demonstra a força atual do mandato patriarcal da masculinidade em Espanha – o primeiro país europeu em consumo de prostituição – e a hegemonia de um modelo de masculinidade que falhou na sua humanidade, incompatível com o momento de vulnerabilidade total que estamos a sofrer como sociedade.
Palavras-chave
masculinidade, cliente de prostituição, prostituição, confinamento, pandemia
En este artículo analizamos el comportamiento de los clientes de prostitución o “puteros” durante los meses de confinamiento derivados de la pandemia global que estamos padeciendo. Pese al riesgo para la vida y la salud, en estos meses la demanda de sexo comercial en España no ha cesado, tal y como se desprende de los testimonios de las mujeres en prostitución y de los contenidos de los chats de puteros. Este hecho contradictorio demuestra la fortaleza actual del mandato de masculinidad patriarcal en España – primer país europeo en consumo de prostitución – y la hegemonía de un modelo de masculinidad fallido en su humanidad, incompatible con el momento de vulnerabilidade total que estamos sufriendo como sociedad.
Palabras-clave
masculinidad, cliente de prostitución, prostitución, confinamiento, pandemia
DOI: https://doi.org/10.22355/exaequo.2021.43.07
Direitos de autor: Creative Commons – CC BY NC