Joana Margarida Pimentel Mateus Alves
Universidade de Coimbra, Portugal
«What I do matters»: a discussion about family care and recognition
The importance of care in everyday life hasn’t been reflected in social recognition. The caregiver' biographies show that: as the social invisibility of the care has many effects on their lives. In life stories of women those impacts are huge. In this paper we focus on a woman' life story interview to reflect on non-recognition of the caregiver’s role and the impacts on the lives of carers. Because the life story interviews have a great importance to study these issues, we also present a reflection about the importance and the limits of oral narratives to recognize and understand the care and caregiver’s role.
Keywords
care, caregivers, recognition, non-recognition, life story interviews
A importância manifesta do cuidado na vida quotidiana não se tem refletido no seu (re)conhecimento em sociedade. As biografias de quem cuida refletem como a invisibilidade social do trabalho de cuidar se repercute em inúmeros constrangimentos nas suas vidas. Nas histórias de vida das mulheres cuidadoras em concreto, esses impactos revelam-se com maior intensidade. Partindo da história de vida de uma mulher cuidadora, este texto reflete sobre o não reconhecimento do papel de cuidadora e os impactos disso na vida de quem cuida. O texto reflete também sobre a importância e os limites do uso da narrativa oral como fonte de conhecimento e de reconhecimento do cuidado e do papel de cuidadora.
Palavras-chave
cuidado, cuidadoras, reconhecimento, não-reconhecimento, histórias de vida
«Mon rôle est important.»: discutant les soins à la famille et la reconnaissance
La manifeste importance des soins dans la vie quotidienne, n’est pas, d’habitude, reconnue par la société. Les biographies de tout ceux qui prennent soin des autres sont le reflet de cela: l’invisibilité sociale du travail de prendre soin se répercute en nombreuses contraintes de leurs vies. Cela est présent particulièrement dans les histoires des femmes soignantes. En partant de l’histoire de vie de la femme soignante, ce texte nous montre le manque de reconnaissance du rôle de soignant/e et tout ce qui cela représente dans leurs vies. Le texte se concentre aussi sur l’importance et les limites de l’utilisation de l’oralité comme source de connaissance et reconnaissance du rôle du soignant.
Mots-clés
Soins, soignants, la reconnaissance, la non-reconnaissance, histoires de vie
DOI: https://doi.org/10.22355/exaequo.2014.30.07
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