Begonya Saez Tajafuerce
Departament de Filosofía, Universitat Autònoma de Barcelona, España
https://orcid.org/0000-0001-7326-4478
In recent times, Feminism has been declared a mass phenomenon, as if it thereby was attributed a plural character. Yet, what kind of plurality is at stake for the Mass as a subject? According to the philosophical notion of das Man, the Mass serves indifference, and it therefore stands as the paradigmatic subject of neoliberalism, fascism, and right-wing populism. The logic of the Mass is the logic of the One. Yet difference makes operative another logic, namely the logic of Plurality, a relational logic that allows for the new, the unexpected, and the improbable. Given its radically material and non-discursive complex character, the Body actualizes this true transformation by enacting sexual difference. By taking the Body into account, that is, by taking difference specifically into account, both in ontological as well as in epistemological and in ethico-political terms, Feminism might become an antidote to the totalitarian logic of the One.
Keywords
feminism, neoliberalism, plurality, sexual difference, relationality
O Feminismo e/no/seu plural
Recentemente, o Feminismo foi declarado um fenómeno de massas e parece que, dessa forma, se lhe atribui um caráter plural. Mas de que plural se fala quando o sujeito são as massas? De acordo com a noção filosófica de das Man, a Massa serve a indiferença e, portanto, assume o papel de sujeito paradigmático do neoliberalismo, do fascismo e do populismo de direita. A lógica da Massa é a Lógica do Um. Por contraste, a diferença torna outra lógica operacional, a lógica do Plural, uma lógica relacional que possibilita o que é novo, o inesperado e o improvável. Dado o seu caráter complexo, radicalmente material e não discursivo, o Corpo concretiza essa verdadeira transformação através da diferença sexual. Levando-se em conta o Corpo, isto é, tendo especificamente em conta a diferença, tanto em termos ontológicos quanto epistemológicos e ético-políticos, o feminismo pode-se tornar o antídoto contra a lógica totalitária do Um.
Palavras-chave
feminismo, neoliberalismo, pluralidade, diferença sexual, lógica relacional
El Feminismo y/en el/su plural
Recientemente, el Feminismo ha sido declarado fenómeno de masas y pareciera que de ese modo se le atribuye un carácter plural. Pero, ¿de qué plural se hace cargo la masa como sujeto? A tenor de la noción filosófica de das Man, la Masa atiende a la indiferencia y por eso asume el papel de sujeto paradigmático del Neoliberalismo, del Fascismo y del Populismo de derechas. La lógica de la Masa es la Lógica del Uno. En cambio, la diferencia hace operativa otra lógica, a saber, la lógica del Plural, una lógica relacional que da lugar a lo nuevo, a lo inesperado y a lo improbable. Dado su complejo carácter radicalmente material y no discursivo, el cuerpo actualiza esta verdadera transformación mediante la diferencia sexual. Tomando en consideración el cuerpo, tomando en consideración la diferencia en su especificidad, tanto en términos ontológicos como también epistemológicos y ético-políticos, el feminismo puede llegar a ser el antídoto contra la lógica totalitaria del Uno.
Palabras-clave
feminismo, neoliberalismo, pluralidad, diferencia sexual, lógica relacional
DOI: https://doi.org/10.22355/exaequo.2020.42.04
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